Tomie Ohtake (1913- ), residente no Brasil desde 1937, iniciou sua
pintura quase aos 40 anos e, desde logo, compartilhou do processo informalista
cultivado entre os pintores da comunidade nipo-brasileira. Reconhecendo a
presença de uma ordenação livre e concisa das formas, procurou conter sua
expansão lírica, demarcando equilibrados princípios formais e cromáticos com
certa geometria intuitiva, diferenciando-se dos demais artistas. A contenção, em
Ohtake, é exemplar (figura 30).